Choveu pouco – nem mais o céu chora
Vejo o calor rente ao chão respirar poeira
Nenhuma gota desesperada evapora
Agonizo sob o Sol sem sombra
Rasgo a roupa que sufoca
Assim como alguém rasga a carne que prende o espírito
Não existe fuga para o desesperado
E nem água que seque a sede do sedento
Tua esperança não vem com o ocaso
É calor mesmo quand'anoitece – inquieto, brasa suspira
Sem fazer nada, nada aspira
Parado o girassol morre
Sem força não tem porque que siga
Faz calor todo dia, enquanto houver vida…
Vinícius M. Maciel
mto bom cara. gostei
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