Minha cabeça em eterna barafunda
Afunda
Com o peso de uma âncora em cada lágrima
Entre as cordas rudes da barba
Que flutuam
Na água turva, se afogam
Rangem os amarelados dentes
manchados
Entre o bigode em meio a cinzas
Dos vestígios do cigarro
Lábios rachados
E o sorriso fadado a dias de festa
Se esconde no silêncio
do vazio empoeirado
da confusão de tua cabeça!
Vinícius M. Maciel
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