São tristes os dias, todos eles
Da agonia, à saudade e a nostalgia
Faz da memória um velho álbum de fotografias
Tão triste de se ver…
Sinto como se tivesse morrido
Em cada um desses dias
E que o hoje, amanhã também estará morto
Todo cansaço, anseia conforto
Todo sono é um flerte com a morte
E esse vazio do tempo só se preenche com esquecimento
Viver é a tortura mais paciente
E acabamos por assim dizer, amar sentir dor
Quando se acha que a jornada é longa
E o martírio desolador
Se vê feito fumaça, ou a névoa da alvorada
A vida se esvair e '’se acabou’’
A fruta feito carne apodrece
E o que foi doce se depara na moléstia do amargo
E o tic tac do relógio, encerra com as batidas de teu
coração...
Vinícius M. Maciel