quinta-feira, 18 de setembro de 2014

''A Maldição eterna do meu Eu''

Fim de noite, triste alvorada
Ouço só, a conversa entre o vento e as folhas
Calado, me atento a não escutar o frio
Que me gela a alma imortal
Trazendo a solidão de outras eras
Do primórdio do meu eu poeta
À origem do meu eu sofredor
Todos suplicam por pouco
Para que cesse esse suplício sem pudor!
E se um gênio ardiloso
De uma lampada mística surgisse
E oferecessem os tais três mágicos pedidos
Seriam eles:
Tragos de vinho, tabaco e uma morte bela
 - Embora toda morte seja bela
E ai dos queixumes mundanos
Me sigam além da carne em outro plano
Morro de novo
Até meu coração morto
Reencarnar desmemoriado outra vez

Vinícius M. Maciel

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