Perpétuos seres da noite,
negros poetas do obscuro
Despertam no calar do
crepúsculo
E no calor do desejo oriundo
do sangue
A porfiria de roxas verdades
Deficiente enzimático profundo
Não mais a pobre síntese do
Hemo
É o que diriam os próprios
médicos acusadores
Que proferem agora
diagnósticos hipocondríacos?
Bate em tua própria boca, ó
maldito!
Condenam o misticismo em um
mundo que tudo é possível?
Acreditará no dia em que tua
jugular for beijada
Pelos dentes tristes de um
vampiro!
Vinícius M. Maciel
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