Põe-te óleo a essas
engrenagens
Que de teus sonhos
À mera fantasia
Sem coagulações, eu
juro
Assim na rotatória de
todo sangue
que me suja as veias
A velha fibra da
carne
Aquela mesma imposta
na ceia
A dor e a sangria amarga
Sinto, mesmo que na
ponta da língua
Toda ferrugem que
provém do oxigênio
E apesar disso, com pesar vos digo:
- A todos neurônios
perdidos
o luto de meus
axônios já gastos!
Pois são sempre
aqueles mesmos
entorpecentes
Que como um óculos de
lentes do obscuro
Te fazem entornar a realidade de outrora
De teu passado que um dia foi futuro!
Vinícius M. Maciel
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